terça-feira, 25 de setembro de 2007

Fonte de Idéias - nº 3


Cristianismo em Debate
Neste programa: Aspectos da Fé.
Fabio Blanco e Fernão Ferraz

segunda-feira, 24 de setembro de 2007

Humildade no Serviço Cristão

Nas igrejas, como no céu, com Satanás, o orgulho tem derrubado diversos líderes. E o orgulho é, basicamente, o entendimento pessoal de que se é superior aos outros, de alguma maneira. Isso não tem nada a ver com capacidade ou preparo, mas da visão distorcida que as pessoas têm de si mesmas. Duas frases que li refletem bem a causa e o efeito dessa postura, que pode surgir até de maneira inconsciente na vida de um cristão. A primeira é da Norma Braga, em seu post do dia 21 de setembro, in verbis:
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"Quando o homem não vê o mal dentro de si, ou seja, não se reconhece como pecador, ele procurará extirpar o mal fora de si - fazendo-o encarnar-se em outros homens. Por isso, também, o cristianismo é um poderoso inibidor de violências".
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A outra é do pregador A.W. Tozer, em seu livro 'Este Mundo: Lugar de Lazer ou Campo de Batalha':
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"Jovens cristãos com freqüência impedem, através da atitude para consigo mesmos, o desenvolvimento da condição de serem úteis. Eles começam inocentemente achando que são pelo menos um pouco acima da média em inteligência e em capacidade e conseqüentemente ficam esquivos quanto a assumir uma postura de humildade. O que querem é começar já por cima e subir ainda mais! O que acontece é que eles geralmente não conseguem manter a posição elevada para a qual eles se sentem qualificados, e acabam desenvolvendo um crônico sentimento de ressentimento para com todos os que estejam em seu caminho ou que deixem de reconhecê-los. Com o passar do tempo isso acaba por incluir quase todo mundo. Por fim são tomados por uma profunda inveja contra todos. Eles acabam ficando num estado de uma amarga santidade e desenvolvem um olhar de quem tem um coração ferido, que imaginam ser tal qual o semblante dos mártires na arena".
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Reflita sobre isso e peça a Deus para livrar-nos deste mal.

sexta-feira, 21 de setembro de 2007

Há apenas uma verdade, e ela é intransigente. Não há nada mais intransigente do que a verdade. Se assim não fosse, negaria a si mesma

quinta-feira, 20 de setembro de 2007

"Pensar, de maneira inteligente e profunda, não é, forçosamente, algo complexo. O objetivo é a verdade. Como na Matemática: pode-se obter o resultado por meio de uma fórmula repleta de variáveis e sinais em alguns casos, ou somando dois mais dois em outros".

quarta-feira, 12 de setembro de 2007

O Governo do Símbolo e o Reino do Espírito

O cristianismo é a religião do sentido real das coisas, e não da aparência. A Lei Mosaica era apenas o simbolismo do real. Em Jesus, o real se manifesta por inteiro, sem mais a simbologia. Ora, para o homem que tem o encontro com o real, não convém regredir à aparência, não faz sentido. Enquanto o real é o reino do espírito, a aparência é o governo do símbolo, necessário como instrutor para o que havia de vir, mas sem mais função quando o que ele apontava se manifesta. Para o homem espiritual, que teve a seu favor o véu de acesso a Deus rasgado para todo sempre, o ritual é inócuo. Se ele ainda o pratica, só pode ser para a satisfação da carne mesmo, já que, espiritualmente, não possui mais efeito algum. Até parecem piedosos, mas não servem para nada!

Hoje, se nos relacionamos com Deus, não mais é por meio dos símbolos que, de maneira incompleta, representavam a divindade. Esta relação é direta – espírito com Espírito. Então, e isso Paulo tenta alertar, não devemos aceitar o jugo da estética. O reino de Jesus não é estético, é conceitual (realístico).

Santidade, obediência, pureza, amor, sabedoria não se encaixam no conceito de rituais simbológicos representativos do real. São princípios e virtudes reais mesmo. Não é possível ser santo apenas em aparência, nem sábio. Ou é ou não é. A aparência é do ritual, que pode tentar representar o real, mas nunca será o real. Então, quando Paulo fala que essas coisas possuem até aparência de virtude, ele está afirmando que jamais essas coisas serão virtude.

Até hoje as pessoas têm dificuldade de compreender isso. Como não se sentem capacitadas de alcançar a realidade, preferem manter-se na aparência. Até porque a aparência não pode ser julgada, por não possuir valor moral. Sendo apenas uma representação, a virtude que ela simboliza é que é passível de julgamento. Mantendo-se apenas no rito, o homem tenta, talvez inconscientemente, se eximir de responsabilidade. Ao ser retirado da segurança do ritual, o homem é desnudado por completo. E o que sobra? Sua essência. Aí, não adianta se contentar em parecer piedoso, é necessário o ser, de verdade.

Fabio Blanco
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quinta-feira, 6 de setembro de 2007

Fonte de Idéias - nº 2



Cristianismo em Debate

Neste programa: Religiosidade

Fabio Blanco e Fernão Ferraz